O Cerrado - Setembro/2002
Categoria:
Editorial
Caro (a) leitor (a) de O Cerrado,
É pensando em você que nesse começo de primavera fizemos essa edição. Surgimos com o objetivo de fazer uma comunicação informativa e diferenciada . Produzimos informações do Grupo escoteiro Marechal Rondon e sobre escotismo de uma maneira geral, com um olhar jovem. Com o passar do tempo, as pessoas da Equipe de O Cerrado se tornaram amigos. E é querendo aumentar esse grupo de amigos que fazemos um convite a você leitor: lobinho, escoteiro, sênior e chefe. Escreva para O Cerrado. Esse espaço também é seu! Então tome conta dele. Viaje com a gente na leitura, mas viaje escrevendo também.
Um Grande abraço,
Equipe de O Cerrado
Guerra de/com Preposições
Por Marcelo Xaud.
Nas aulas de português, um dos temas que mais afugentam as pessoas diz respeito às preposições. Não por que sejam temíveis – as orações subordinadas e suas várias categorias cumprem bem melhor este papel. Mas, o fazem porque são simples. Alguém, sinceramente, vai precisar delas no futuro? Quem sabe por isso elas vêm pregando peças em todos... Já caiu em alguma? Dificilmente não.
Como guerrilheiras, atacando e sumindo, elas mostram seu poder. Às vezes, avassalador. Como é difícil considerar – já no "nascedouro" – que as mais fantásticas teses e idéias podem ser completamente alteradas pela ação de uma única entidade gramatical. E, como uma fundamentalista religiosa, explode conceitos. Ah, e como são espertas! Nem sempre explodem quando se infiltraram. Podem demorar décadas. Só então se mostram, vencedoras. O bom é que uma "canetada" pode retirá-la de cena. Nada de zepelins... Mas, as conseqüências daqueles pensamentos deturpados continuam a existir.
Parece familiar? Alguns escritores dizem que aqueles que se preocupam em "metaforizar" não merecem ser ouvidos. Isso não me preocupa. Quero chamar a atenção para a importância da discussão do Movimento Escoteiro de ou para jovens. E de sua implicação na evasão de membros juvenis. Coisas dissociadas? Talvez não... O "talvez" é o meu alento. Tinha o cérebro machucado pelo atentado do para. Há pouco retirei os projéteis que me atormentavam. Chegaria a afirmar que você, leitor, ainda não. Vamos ver?
Qual a grande carência da juventude? Esqueçam os males que assolam toda a população brasileira. Sem fatores como desemprego, AIDS, violência – essa, figurinha fácil, considerando jornalismo de porta de cadeia – a resposta pode ser óbvia: faltam espaços de participação. Das duas, uma: quando querem a opinião de parte da juventude a obrigam a votar. Quando não, condenam os jovens ao espaço mais inútil de todos: a televisão. Mas, e a escola? E a família? E as instituições religiosas? Em uma, não há o mínimo espaço. Há sempre uma regra não escrita na outra. Na última, dogmas seculares comandam a pauta.
Não que não existam exceções. Mas, o Movimento Escoteiro poderia suprir as necessidades de participação da juventude. Poderia ser o canal, o espaço. Aqui ele seria ouvido. Seria... Durante muito tempo este foi um Movimento para jovens. Tem uma finalidade, um objetivo. Mas, não tem dono. Não era para ser assim. E nem o redator da maldosa preposição tinha a intenção de fazê-lo dessa forma. A preposição entrou e ficou, durante anos, martelando nossas cabeças com sua discrição.
Mudamos. Somos de jovens. Mas o para continua lá. Nas conseqüências... Alguns vão dizer: "Ora, nunca pensamos em serpara jovens. Nossas ações sempre foram para um movimento de jovens". E aí, considerando as exceções – que, de tantas, quase se tornaram regra – é que vem o "pulo do gato": O estrago é que não estamos vendo o verdadeiro sentido da preposição "de". Nossa instituição está míope!
Quando uma coisa é de alguém, que gosta dessa "coisa", ela é protegida, cuidada. Ninguém toca. Ou, se isso acontece, só é feito por pessoas de confiança – a risco do dono não ousar perdê-la de vista. Uma relação às vezes egoísta. Mas, só quem tem o mesmo brinquedo há 30 anos poderia explicar melhor essa peculiaridade. O detalhe é que isso não qualifica o objeto como sendo de alguém. É algo menos físico e mais "moral": o pertencer.
Uma característica psicológica. Às vezes surgida do pertencer físico (meu corpo, meu carro). Outra, do afetivo (minha namorada, meus sentimentos). Sem falar do social (meus amigos, meu time), do intelectual (meu conhecimento), do espiritual (minhas crenças) e do caráter (meus princípios). E tudo isso vem de uma questão simples: Em todos esses espaços há possibilidade de interação. Pode-se participar. Mudar o corpo, trocar o carro, aumentar o conhecimento, trocar de amigos e de crenças. Mudar os princípios... Nem todos com a mesma facilidade. Mas, esses são espaços únicos. Há uma certa "magia" neles, provocada pela oportunidade de governá-los, de alterá-los se necessário, de interagir com eles.
E o jovem não está se sentindo assim no Movimento Escoteiro. Não é ouvido. Suas idéias e desejo não são considerados. Tudo em nome da "educação". E mesmo com B-P, gênio em sua visão de auto-educação, na mais simples e profunda manifestação –Ask the Boys – querendo que nunca fosse assim. E sem ter como transformar este espaço, quem iria querer ficar?
E isso não é culpa do órgão máximo. Ah, vá lá! A responsabilidade até é... O que não posso dizer é que nossos dirigentes não se esforçam. Vez por outra, erram feio. Mas, isso não justifica o erro maior: o dos Grupos Escoteiros. Todos eles (assumo os riscos da generalização) estão mais preocupados em trabalhar a participação dos adultos. Ela é importante, sim... O que não pode acontecer se resume nesta cena: Todos os nossos chefes batem "palmas" para os maravilhosos textos sobre gestão de adultos. Mas, os não menos fantásticos textos institucionais que trabalham a autonomia das nossas seções (e, por conseguinte, dos jovens nelas inseridos) recebem – na maioria das vezes (aqui eu não arriscaria generalizar) – apenas olhares de desdém. Muitos nem lêem... Então, por falta de conhecimento, não criamos os verdadeiros espaços de participação juvenil. E, essa forma operacional de participação (só na execução) não serve à juventude.
O que ela quer são espaços onde ela planeje, execute, avalie, se aproprie dos resultados, torne a planejar... Quem sabe ela até oriente os adultos. Um ciclo virtuoso, onde a presença do escotista – como um irmão mais velho – seja estimulante. A menos em casos que seja importante outro tipo de postura. Patrulhas, Cortes de Honra, Tropas, Fóruns, Assembléias e Congressos. Todas essas estruturas são locais onde os jovens podem estar participando de forma completa - e fazendo o que nenhuma outra instituição o permite fazer. Assim, ele adquire o senso de pertencer. A partir daí, com a presença do adulto, só coisas boas.
Um irmão escoteiro escreveu, a pouco, que não estamos trabalhando com a sociedade. Não somos relevantes, por isso estamos diminuindo. Concordo plenamente. Mas, gostaria de completar: não seremos relevantes sem ser um espaço dajuventude. Não adiantarão resoluções e projetos vindos dos "doutos" em educação e em escotismo. Alguns serão executados, mas seus resultados estarão muito aquém das nossas possibilidades. Outros, irão se perder. E nem poderemos culpar a burocracia. Os problemas surgirão porque eles não permitem interação com o jovem. Essa é a conseqüência de décadas depara. Uma miopia muito forte. Não quero mais ver distorcido. Quero lentes corretivas. Quero muitos de. Não só escritos. Mas, aplicados. Seremos relevantes, não só por atuar na sociedade. Mas, por ser um dos únicos (ai! A generalização!) espaços da juventude. B-P iria sorrir no "ponto de reunião"...
Rovers, Caminhantes?? Han??
Por Felipe Rabello
Você deve estar se perguntando: o que é isso? Um tipo de barraca nova? Marca de cantil? Não é nada disso. São os nomes adotados pelos países castelhanos para os ramos Sênior e Pioneiro, estando incluídos na proposta do Grupo de Trabalho de Guias e Cartilhas para uma uniformização nos países da América Latina (Américas do Sul e Central). A proposta conta com o apoio do Brasil, e está apurando opiniões através de uma pesquisa. Um dos argumentos é que a denominação de Sênior dá a "idéia de que exista algum ramo júnior" e a dificuldade de ser usado no feminino, sendo escolhido o termo Guias por B-P para as "Bandeirantes", mas que poderia ser adequado também para o masculino, já que é comum aos dois gêneros. Outras vantagens seriam, além de ser a mesma em toda América Latina, de ser o mais próximo a definição literal: 1-que ou aquele que caminha, caminhador; 2-que ou aquele que passa por um caminho, que o percorre, passante; de acordo com o Aurélio, o Houassis e o Michaelis. Já para o ramo Pioneiro, a alteração seria para Rover, sem tradução.
Não tenho nada contra as mudanças, porém não queria que acontecessem. Transformar - ou mudar de nomenclatura - não é lá tão importante quanto outras preocupações que tem maior urgência e importância. Tampouco iria mudar tanta coisa, apenas o nome mesmo. Já que usamos esses nomes há tanto tempo e não tivemos problemas ou dificuldades, para que mudar? B-P disse, que as características devem ser diferentes em cada país, conforme seu povo e suas tradições. Devemos então manter as nossas. E quem foi que respondeu a essa pesquisa? Sou o único que - até pouco tempo - nem ouvi falar? Cabe a nós discutirmos, apressarmos e expressarmos as nossas opiniões para a UEB. E aí?! Qual você prefere...?
Manual de Instruções: Como Fazer (Quase) Tudo
Mochilas
Está chegando aquele acampamento que você tanto esperava. Se você é um lobinho que vai para o primeiro acampamento, ou um sênior que depois de muitas jornadas quer trocar sua mochila velha-de-guerra, tem que prestar muita atenção no quesito mochilas. Afinal, mas vale gastar um tempo escolhendo sua companheira de atividades do que em no consultório de um ortopedista. Então, vamos lá...
Como escolher
Por: Jony Favaro e Alexandra Soares
Ao escolher uma mochila, você precisa responder algumas perguntas:
- Para onde vou?
- O que eu quero carregar?
- Quanto tempo eu vou ficar com a mochila nas costas carregando peso?
Para responder essas questões, não se esqueça de observar os seguintes itens:
- Você pode precisar de um espaço extra na mochila se o tempo estiver frio (para guardar um saco de dormir maior e mais quente, agasalhos etc.). Isso pode ser resolvido com alças de fixação, na base ou na frente da mochila, específicas para prender essas necessidades;
- Mochilas com abertura no topo aproveitam melhor o espaço interior, mas deixam os objetos em seu fundo difíceis de serem acessados. As com abertura lateral fazem o contrário. O ideal é procurar um meio termo entre os dois tipos;
- Procure sempre por mochilas que possuam bolsos externos (ótimos para guardar e achar pequenas coisas) e alças de fixação (para equipamentos maiores que a mochila, como isolantes térmicos e bastões de caminhada);
- Uma mochila para uma viagem de fim de semana não precisa ser necessariamente do tamanho de uma que você levaria para escalar o Everest. Preste atenção no tamanho que você realmente vai precisar;
- A parte da mochila que fica em contato com as suas costas precisa ser almofadada e de preferência deve ser de material que absorva o suor e seque rapidamente. Há modelos com plástico rígido, em desenho ortopédico, que impede a mochila de encostar-se ao corpo, o que, portanto. evita o suor;
- Uma boa mochila distribui o peso entre os ombros e os quadris, diminuindo o esforço na sua espinha e abaixando o seu centro de gravidade para melhorar a sua estabilidade durante a caminhada;
- Verifique se a parte de baixo da mochila é bem acolchoada, principalmente se você for muito magro nos quadris. O peso tende a se acomodar nesta região do corpo;
- O tamanho da sua espinha é crucial para a escolha da mochila. Se a mochila for muito grande, vai cair sobre os quadris. Se for muito pequena, o peso vai acabar sendo distribuído de forma irregular sobre as costas, próximo aos rins, o que não é confortável;
- Tente encontrar um ponto médio entre os extremos. Não compre uma mochila muito pequena, pois equipamentos que fiquem para fora dela podem desestabilizar o seu corpo. Também não compre muito grande, pois certamente será preenchida com objetos desnecessários.
Como regular
Você sabia que mochilas com alças mal reguladas tendem a balançar e a amplificar o movimento do corpo, o que gera maior cansaço nas caminhadas? Por isso, aprenda agora como regulá-las corretamente:
- Use as alças de regulagem para melhor prender a mochila ao corpo. Quanto mais presa ela estiver em suas costas, menos atrapalhará durante a atividade esportiva e maior será o seu conforto;- A mochila precisa estar fixada confortavelmente em suas costas, sem vácuos ou pontos incômodos;
- A parte de baixo da mochila deve se moldar comodamente na parte superior dos quadris, pois lá estarão cerca de dois terços do peso da mochila (as alças sobre os ombros suportam o resto);
- Sinta o peso centrado nas costas, ou seja, bem distribuído por toda a mochila. Nunca inicie uma caminhada com um lado mais pesado que o outro;
- Use as alças principais para colocar a mochila acima de seus quadris, nunca na mesma linha ou abaixo deles. As cintas horizontais, no peito ou na cintura, servem para estabilizar todo o conjunto. A mochila não pode ficar balançando quando você anda;
- Confira a largura das alças principais. Em ombros muito largos, as alças principais podem causar assaduras na pele, abaixo dos músculos peitorais, principalmente em caso de longas caminhadas.
Como Organizar
Sua espinha vai agradecer muito se você organizar os objetos dentro da mochila de forma simétrica. Ter objetos "espetando" as costas durante a atividade não é nada confortável.
- Coloque primeiro o saco de dormir, pois ele é leve, não vai forçar os seus quadris e também serve como ótima sustentação para o resto dos equipamentos;
- Em seguida, procure deixar os objetos mais densos e pesados na parte que ficará em contato com as suas costas, posicionando assim o seu centro de gravidade;
- Em trilhas suaves, deixe os objetos mais pesados no meio da mochila ou um pouco acima. Já trilhas mais irregulares, em que a mochila ficará balançando muito, exigem que o centro de gravidade seja mais baixo;
- Procure deixar sempre à mão, próximos de alguma abertura na mochila, aqueles objetos essenciais em emergências, como jaquetas de lã e capas de chuva, pois são pequenos e leves;
- O mesmo vale para documentos, pequenas quantias de dinheiro, bússolas, mapas, protetor solar e lanches, que ficam muitos bem armazenados nos bolsos externos das mochilas, e não lá dentro onde será quase impossível achá-los sem tirar todas as outras coisas de cima;
- Objetos importantes como os documentos e as chaves do carro devem ficar em um bolso só para eles, pois assim não correm o risco de serem deixados para trás em alguma parada para o lanche.
Pensar enlouquece... Pense!
"Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos."
M. Luther King
"As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes".
Joseph F. Newton
"Todo o homem que encontro me é superior em alguma coisa. E, nesse particular, aprendo com ele."
Emerson
Você é capaz?
Resposta do último desafio:
A resposta é não. Como um número 02 pode ser igual ao número 01, sem nenhuma manipulação matemática? Os números surgiram de contagens (um carneiro, dois carneiros...), e essas origens não podem ser desprezadas (já imaginaram a confusão? todos os números seriam iguais!) Então, tem que haver algum erro na conta. Analisemos um trecho de cada vez:
X =1; (Ok. Até aqui, tudo bem...)
X2 = X ; (Ok, essa é uma operação possível, pois não altera a igualdade.)
X2 –1 = X –1; (Ok. Também é uma operação possível)
(X + 1)(X – 1) = (X – 1); (Ok. Simplifica a conta. Se multiplicarmos o fator à esquerda, observaremos que ele se mantém inalterado.)
X+1 = 1; (Opa, aqui há um erro)
E qual seria ele? Observe que o valor de X é 01. Então, (X-1) = 0. Na matemática, e na vida, não existe divisão por zero. Simples, não? Nesta edição o desafio é sobre letras, confira:Você decidiu ir para a cama às 8 horas da noite, na sexta-feira. Após dar corda no relógio, você acertou o despertador para as 9 horas da manhã seguinte. Quantas horas você dormiu? Respostas na próxima edição. Ruim de dar dó!- Traga-me minha camisa vermelha!
O imediato trouxe rapidamente a camisa vermelha do capitão. Ele a vestiu e liderou tripulação na batalha contra os piratas. Embora algumas baixas tivessem ocorrido, os invasores foram repelidos.
À noite, os homens estavam sentados no convés, relembrando o evento do dia, quando um marujo olhou para o capitão e perguntou:
- Capitão, por que o senhor vestiu sua camisa vermelha antes da batalha? O capitão, olhando para o marujo com um olhar sábio, disse:
- Se eu fosse ferido na batalha, a camisa vermelha impediria que se visse o sangue, e vocês, homens, continuariam a lutar valentemente!
Os marinheiros ficaram em silêncio, rendendo homenagem à sabedoria daquele grande homem. Na manhã seguinte, apareceram dois navios piratas querendo roubar a carga. A tripulação começou a entrar em pânico, mas o capitão, calmo como sempre, ordenou:
- Traga-me minha camisa vermelha!
Mais uma vez, o capitão e sua tripulação repeliram o ataque dos dois navios piratas, embora as baixas desta vez fossem maiores. Mais tarde, entretanto, os piratas se reorganizaram (a carga era muitíssimo preciosa) e apareceram com dez navios para enfrentá-los. Os marinheiros ficaram em silêncio e olharam para o capitão, esperando a ordem. O capitão, calmo como sempre, ordenou:
- Traga-me minha calça marrom!
...
Um senhor estava desconfiado que uma turba de meninos estava roubando suas jabuticabas. A quantidade surrupiada era muito grande para que fosse somente um menino... Um dia, surpreendeu um deles no alto da árvore.
- Saia daí, seu moleque sem vergonha! Eu vou contar pro seu pai!
Nisso, o menino respondeu gritando:
- Pois então conta agora, pois ele tá aqui no galho do lado...
Erratas
Na edição passada, não encontramos nenhum erro crasso. Isso não quer dizer que não existam. Qualquer leitor que notar, está convidado a nos advertir. Não se preocupem, este espaço está aqui para isso mesmo...
Equipe de O Cerrado:
Ramo Sênior – Carolina Torres
Ramo Pioneiro –Danilo Pires e Enos de Souza.
Colaboradores - Jefferson Matos, Marcelo Xaud, Clóvis Henrique, Pablo Vogel e Thiara Torres