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É o que deseja a Equipe de O Cerrado.
Fique ligado!
12 à 24 de Julho – XI Rover Moot Mundial - México
13 à 16 de Julho – II Ajuri Regional do DF
20 de Julho – Dia do Antigo Escoteiro
28 de Julho – Aniversário do Acampamento de Browsea
Manual de instruções...
Como fazer (quase) tudo!
Para evitar a entrada de cobras e insetos
Nada mais fácil! Para evitar de forma eficaz a entrada de insetos rasteiros e de cobras, na barraca, é só espalhar uma barreira de talco no chão ao longo das entradas. Os insetos e as cobras evitam passar por cima dele.
Orientando-se pelo cruzeiro do sul
Se acompanharmos o cruzeiro do sul com os olhos, em direção ao pé, a haste mais comprida da cruz, e daí, prolongarmos na mesma direção, uma linha quatro vezes e meia o comprimento desta haste, o ponto assim encontrado será o sul.
E quando eu sou a vítima?
Infarto
Digamos que às 4h 30min da tarde, você está indo para casa, sozinho, de carro, depois de um dia bastante pesado no serviço, não só porque trabalhou bastante, como também porque você teve uma discussão com seu chefe e não houve jeito de fazê-lo entender seu ponto de vista.
Você está realmente aborrecido e quanto mais pensa sobre o assunto, mais tenso você fica... De repente, você sente uma dor muito forte no peito, que se irradia pelo braço e sobe até o queixo. Você está a uns 8 quilômetros do hospital mais próximo e não tem certeza se vai conseguir chegar até lá...
O que fazer?
Você fez um curso de primeiros socorros, mas não é que o instrutor se esqueceu de explicar o que fazer quando a vítima é você mesmo?
Como conseguir sobreviver a um ataque cardíaco se estiver sozinho? (É muito freqüente as pessoas passarem por essa situação!).
Sem assistência, a pessoa cujo coração para de funcionar adequadamente e que começa a sentir que vai desmaiar, tem apenas 10 segundos antes de perder a consciência! O que fazer para sobreviver quando estiver sozinho?
Resposta:
Essas vítimas podem ajudar a si mesmas tossindo com força repetidas vezes. Inspire antes de tossir, tussa profunda e prolongadamente, como quando está expelindo catarro de dentro do peito.
Repita a seqüência inspirar/tossir a cada dois segundos, até que chegue algum auxílio ou até que o coração volte a funcionar normalmente.
A inspiração profunda leva oxigênio aos pulmões e a tosse contrai o coração e faz com que o sangue circule.
A pressão da contração no coração também o ajuda a retomar o ritmo normal. Desse modo, uma vítima de um ataque cardíaco pode fazer uma ligação telefônica e, entre as inspirações, pedir ajuda.
Artigo publicado no nº 240 do Jounal of General Hospital Rochester
Palavra do Chefe
Nesta edição o Chefe Xaud foi nosso entrevistado. Confira o que ele disse.
Ficha técnica:
Nome: Eduardo Jenner Brasil Xaud
Apelido: Chefe Xaud
Tempo de Escotismo: Aproximadamente 2 anos como escoteiro nos idos de 1965, em Boa Vista Roraima, e como escotista em Brasília, desde 1988.
Primeira Patrulha: não me recordo
Melhor Atividade: construir uma jangada e atravessar o Rio Branco (mais ou menos 1000 metros)
Mais importante conquista no movimento escoteiro: até o momento, o Anel de Guiwell.
Grupo Escoteiro: Marechal Rondon - 4 DF
Entrevista:
O Cerrado: O que é o Escotismo representa para o senhor?
Ch. Xaud: Uma forma dinâmica de forjar o caráter do jovem.
Eu disse forjar? Sim, o jovem é o ferro em brasa, intrépido, corajoso, capaz de todas as conquistas e vitórias que a vida pode lhe dar, porém, se não for moldado pelo ferreiro que malha até encontrar a forma perfeita desejada, esse ardor pode destruir tudo em sua volta e ficar frio em forma esparramada. E as vezes, já encontramos essa formas amorfas e, lentamente, com o calor do amor, procuramos, por intermédio do método escoteiro, remolda-las para a vida. É isso que o escotismo representa!
O Cerrado: O que pensas sobre a frase: "Mais Escoteiros, Melhores Cidadãos"?
Ch. Xaud: Se estamos falando dos que seguem as Leis do Movimento e vivenciam sua promessa escoteira, não há duvidas sobre o futuro moldado em uma sociedade mais justa e ordeira. É o nosso sonho.
O Cerrado: Qual o papel do Escotismo no mundo de hoje? No Brasil há alguma função a mais que em países "desenvolvidos"?
Ch. Xaud: O Escotismo no mundo de hoje tem um papel fundamental na Fraternidade entre os povos. São valores comuns, critérios unificados e vida simples ao ar livre que nos permitem quebrar as barreiras das culturas e das línguas. No Brasil, nós, escotistas, temos a consciência de que as desigualdades sociais e de distribuição das rendas familiares são fatores que limitam o acesso de mais pessoas ao nosso movimento. A UEB, independente das pessoas que estejam voluntariamente colaborando, deve se estruturar para ter um fundo financeiro comum de apoio e solidariedade aos mais necessitados.
O Cerrado: O Escotismo Brasileiro tem desempenhado bem o seu papel?
Ch. Xaud: Passo. Não conheço o escotismo em todos os Estados.
O Cerrado: E no DF, o senhor acha que estamos trabalhando da forma correta?
Ch. Xaud: Não. A separação em distritos tornou o movimento muito “local”. E as atividades distritais, por sua vez, estão se tornando cada vez “Hollywoodianas”, onde o escoteiro paga para ter segurança, para ter café da manhã, almoço pronto, jantar as seis e muita diversão. Ou seja, apesar de só levar e montar uma barraca, o custo de cada atividade é cada vez maior (afastando os de classe média remediada como eu).
O Cerrado: Em nosso Grupo, há algo a melhorar? Como?
Ch. Xaud: “Nada é tão perfeito que não possa ser melhorado e nada é tão ruim que não possa ser aproveitado” (Provérbio Árabe). E em nosso Grupo, estamos tentando, ainda, implantar os pontos fortes levantados no Repensar o Rondon. Observe-se que bastar ter boa vontade e querer melhorar. Numa jornada de 10 quilômetros, o mais importante é o primeiro passo e depois, seguir o rumo desejado. Acho que já alongamos tempo suficiente para aquecer os músculos e a mente. Agora, é só querer.
O Cerrado: É importante a participação dos pais? De que forma?
Ch. Xaud: Em primeiro lugar, se não há pai, não há movimento escoteiro. É basilar o engajamento dos pais.
- São os pais que se inscrevem no movimento e o filho apenas se beneficia;
- São os pais que desejam que seu filho receba uma educação extra-escolar para a cidadania, para a vida;
- São os pais que assinam a ficha de inscrição, se comprometendo a: ......
- Os pais só inscrevem o filho se aceita e pratica os princípios do escotismo, pois, de outro modo, haverá um eterno choque entre a família e o filho escoteiro;
Agora, não basta dizer: olha , essa é a nossa Constituição, vocês estão sabendo, vocês deve fazer isso, e por ai afora.
É preciso cativar, incentivar, dialogar, demonstrar, é preciso ser mais que relações humanas. É preciso ser líder como um todo. E o líder sabe delegar, sabe aproveitar os potenciais colocados a sua disposição.
O Cerrado: Que pensas da opinião: "O problema do Escotismo são os Adultos!"?
Ch. Xaud: Em todas as sociedades os anciões são venerados por sua sabedoria. São consultados, são ouvidos. Qual a razão dessa veneração? A experiência dos fatos vivenciados.
Então os adultos não são o problema. O problema é a formação diversificada do adulto. Alguns se aproximam do movimento pensando em tirar vantagens pessoais. Outros, para fugir do tédio. Outros, achando que o movimento, pelas suas virtudes, é a panacéia para todos os males, inclusive os amorosos.
Veja você, meu caro jovem. Amanhã você será um adulto! E a sua experiência e a sua vivência é que farão um escotismo muito melhor. Agora, laçar um adulto qualquer, que não conheça e vivencie o escotismo e querer que, num passe de mágica ele seja um bom chefe ou um bom escotista é uma grande pretensão (e uma decepção muito, mas muito maior).
O Cerrado: Os jovens podem contribuir para a prática de um Escotismo de qualidade? Como?
Ch. Xaud: Sim, seria o ideal que os jovens, principalmente os pioneiros e mais tarde os novos escotistas assumissem toda a parte técnica do movimento escoteiro. Posteriormente, assumissem também a parte organizacional. O futuro é dos jovens de hoje, que serão os adultos de amanhã. Por isso não se esqueça. O problema não são os adultos. Pode ate ser alguns tipos de adultos. Mais não podemos generalizar.
O Cerrado: Em sua opinião, podemos esperar melhoras para o futuro?
Ch. Xaud: Sim , podemos.
Só existe um tipo de derrotado. Aquele que não aprendeu com a derrota.
Aquele que acredita que pode mudar o mundo, aquele que sonha com um mundo melhor ou aquele que acha que tudo está fora de lugar e precisa ser consertado, esse vai em busca do seu sonho, esse é um vencedor.
O Escotismo
O Escotismo não vem de hoje
Ele já é um tanto antigo
Surgindo dos velhos amigos
Que estão sempre unidos
Gente firme, gente esperta
Sem esquecer é claro de estar Sempre
ALERTA
Para tudo e para com todos
Sem desmerecer
Até aqueles que se dizem ser tolos
Ou o são realmente
Observando o passado
Procura viver bem o presente
Para um futuro melhor
Isso não ocorre por acaso
Necessita de muito suor
O escoteiro é leal
Nunca briga por um real
O escoteiro é cortês Sempre age com sensatez
O escoteiro é amigo
Sempre estende sua mão
A um amigo
Porém,
Até mesmo a um mendigo
Heloísa Laranja Carneiro
Patrulha Apinaye
Relato de Atividade
Nos dias 10 e 11 de junho ocorreu uma jornada entre os seniores e pioneiros do Grupo. Às 10 horas da manhã, todos se reuniram na sede, para dividir o material de patrulha nas mochilas, estando todos alerta para que o peso da mesma não excedesse 1/3 do peso de cada um. As 11:30, depois de tudo pronto, começava o trajeto a Chácara Juliana, Córrego do Meio, Planaltina – DF.
Depois de alguns minutos de espera, a tropa seguia no ônibus para Planaltina. Saltando na rodovia a Tropa deu início ao percurso de Giwell, que foi realizado em sistema de patrulhas. As patrulhas estavam organizadas na combinação de seniores e pioneiros. Depois de alguns quilômetros e sentido a necessidade de se alimentar, ocorreu uma parada no percurso. Com uma lona aberta todos se alimentaram para que conseguissem seguir o trajeto.
O sol forte, a poeira, e o peso das mochilas eram condições adversas, porém todos seguiam contando passos duplos, tirando azimute, ou simplesmente conversando. As meninas da patrulha Apinayé/Nambikuara, sobre tudo, merecem parabéns, pois seguiam com passos fortes e firmes.
Com o corpo um pouco doloridos, após 10 quilômetros de caminhada, os escoteiros chegavam à chácara Juliana.
Os campos das patrulhas poderiam conter somente o local para dormir, barraca, para quem conseguisse levá-la, um abrigo com lona ou um monte de redes penduradas – e um local para fazer a comida. As refeições de todas as patrulhas foram preparadas em fogo a lenha. Estando o campo pronto, todos alimentados e limpos, deu-se início a Cerimônia do Fogo de Conselho. O fogo de conselho teve tema livre, e contou com a presença dos anfitriões da chácara, a Sra. Socorro e o Sr. Joaquim, além de um amigo deles e do caseiro.
As apresentações ocorreram da seguinte maneira, uma patrulha começava a história e as outras davam continuidade à mesma. Neste sistema de apresentação pode se constatar a criatividade de alguns dos integrantes de nossa tropa, como a história de “Os seus cabelos”, da guia Heloisa, ou a verídica história (que continha erros para serem descobertos) do resgate da equipe de Jaque Custeu ao Chefe Henrique (Em uma de suas aventuras). Nos intervalos das apresentações ocorria um “Show de piadas”, desta vez com destaque para a piada de “Chuá é o bom, Chuá é o melhor”, de Enos Barbosa. Após as apresentações, todos se reuniram na sede da chácara para comer uma deliciosa Canjica.
O cansaço e o frio eram grandes entre os participantes da atividade e todos foram dormir. Acordados pelo pioneiro Marcelo Xaud, juntamente ao chefe Henrique, por volta de quatro e meia da manhã a Tropa deu início, em meio ao sono, a escuridão e ao frio incessante, a uma caminhada a pedra fundamental de Brasília, local onde depois seria observado o nascer do sol. Depois de encontrar alguns latidos de cachorros pela estrada, ficou decidido seguir de carro.
Chegando a Pedra, com vista para o Vale do Amanhecer e Planaltina, os escoteiros aguardaram pelo nascer do sol. Apesar de demorar um pouquinho, o sol proporcionou um belíssimo espetáculo, sobrepondo suas cores entre as nuvens. Com o sol já radiante, os escoteiros fizeram uma reflexão/oração ali mesmo contemplando a natureza. E como o escoteiro é amigo da natureza, ficou-se decidido realizar um pente fino no local (visto que esse se encontrava um pouco sujo). Recolhido o lixo, a tropa seguiu ao campo para tomar o seu café.
Depois de estarem alimentados, seguiram em um caminho a chácara vizinha, onde havia uma cachoeira. A água era gelada, porém agradável (em decorrência do calor que todos sentiam). Acabado o tempo de lazer agradeceram aos proprietários da chácara e seguiram para preparar o almoço. Este teve como destaque o Kabobs (mistura de legumes e carne) da patrulha Txucahamãe. Como sobremesa, pode-se desfrutar das ótimas tangerinas oferecidas pela Chácara.
Desmontado o campo, todos seguiram para a rodoviária de Sobradinho, onde pegaram o ônibus para a sede do grupo.
Este tipo de atividade proporcionou uma integração entre os membros juvenis, estando em contato com a natureza, seguindo assim o ideal escoteiro. Apesar do cansaço, os participantes ficaram felizes com a superação de si mesmos, e com a harmonia conseguida pelo grupo.
Danilo Pires
Quando você quiser contar a história de uma atividade que você participou, escreva-nos. Esse espaço é seu! Utilize-o!
Você é capaz?
Veja o desafio que Joãozinho nos faz nessa edição:
Se um remarcador de preços e meio consegue remarcar uma lata e meia num segundo e meio, quanto tempo levará um remarcador para remarcar uma dúzia de latas?
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