Ano: XXIII - Número: 01
Ref.: Janeiro/2001 O Cerrado é o jornal do Grupo Escoteiro Marechal Rondon - 4o.DF. http://www.geocities.com/ocerrado/
Editorial
Mais um ano começa. É impressionante como são iguais... Ainda assim, novos desafios surgem. Basta que saibamos olhar para eles, sem nos esquecermos dos antigos. O novo desafio é dar a oportunidade de aprender a um novo editor. O antigo é continuar agradando aos nossos leitores, mantendo a qualidade e enriquecendo O Cerrado. Esse é o nosso compromisso para esse ano. Compromisso sério de escoteiros para escoteiros, de cidadãos para cidadãos.
Um Forte Abraço da Equipe de O Cerrado.
Fique Ligado!
23/04 – Dia do Escoteiro;
28/04 – Dia do Escoteiro do Ar;
02/06 – 10º Mutirão Escoteiro Nacional de Ação Ecológica;
19 a 22/07 – V Aventura Sênior Nacional (SC);
26 a 29/07 - XX Mutirão Nacional Pioneiro (GO).
Explorando a Rede
E quem disse que as dicas só servem para os membros juvenis? Desculpem se estamos nos repetindo, mas a página do “tio” Paulo C. A. Cabello é coisa de louco. Vale a pena os chefes visitarem, aprenderem e mandarem sugestões e idéias. Para depois não falarem que estão sem criatividade...
http://www.lisbrasil.com
Escotismo e Inclusão Social
Por Clóvis Henrique
No Brasil, segundo estimativas da ONU, aproximadamente 10% da população possui algum tipo de deficiência - física, motora, mental, sensorial ou múltipla. São quase 17 milhões de indivíduos em todo o país. Deste número, calcula-se que mais de um terço é constituído por crianças e adolescentes. Será que o Escotismo está preparado para recebê-los?
Digo recebê-los pois é o Escotismo que deve adaptar-se às necessidades especiais destas pessoas. Nas décadas de 60 e 70 a forma de inserção social das pessoas com deficiência, um “modelo médico”, visava habilitar as pessoas para torná-las aptas a satisfazer os padrões do meio social.
A partir da década de 80 a integração à sociedade das pessoas com deficiência começou a ser feita através da inclusão social, ou seja, modificamos a sociedade para que possamos acolher os portadores de necessidades especiais com mais eficiência e humanidade. Muitos progressos já foram alcançados nessas duas décadas, também na área da educação inclusiva, no entanto devemos continuar o trabalho para a construção de uma sociedade inclusiva.
E o Movimento Escoteiro? Será que avançamos? Com toda certeza. Já houve grupos escoteiros exclusivos para deficientes e agora não temos mais notícia deste tipo de procedimento que vai de encontro à história. Separar as pessoas é exclusão e não inclusão. Se continuássemos com essas ações não estaríamos promovendo Escotismo para todos e sim formando guetos que não são nada democráticos.
Educação Inclusiva, esta deve ser a meta. Muitos grupos têm experiências significativas na inserção de jovens portadores de necessidades especiais no Escotismo. Temos também ações como o Projeto “Basta Passar a Ponte” que são inovadoras e que apresentam excelentes resultados. No entanto, precisamos aprimorar a formação dos adultos nessa área. Digo isto pois no grupo escoteiro que pertenço já ocorreram situações constrangedoras que poderiam ter sido evitadas se os escotistas estivessem mais bem preparados.
Fiquei muito satisfeito em saber que nos cursos avançados da região do DF a inclusão social faz parte dos temas de estudo. Mas... Quantos escotistas fazem o curso avançado? Não é meu objetivo discutir aqui o porquê desta pouca participação, quero apenas dizer que esse assunto deve ser debatido e estudado desde o início da formação dos escotistas. E nas políticas nacionais de programa de jovens deveríamos ter o cuidado de lembrar de todos os nossos irmãos para que realmente tenhamos ESCOTISMO PARA TODOS.
Estamos preparados para a inclusão social? Acho que ainda não, mas temos muitas experiências que devem ser estudadas e aplicadas. Fazer do Escotismo um movimento inclusivo é mais um dos vários desafios que existem para o século que se inicia. Baden Powell mesmo disse que devemos chutar para longe o “IM” do “IMPOSSÌVEL”. Afinal, “alguém que não sabia que era impossível foi lá e fez”.
Relato de Atividade
Por Carolina Ribeiro
Recebi a incumbência de escrever este artigo sobre a minha participação no XI JAMBOREE Panamericano - JANPAM que aconteceu em Foz do Iguaçu - PR, no período de 7 a 13 de janeiro. Lá estávamos eu e mais 7.999 escoteiros de 34 países. Foi um JAMBOREE dos grandes números. Eu nunca havia participado de nada igual! Minha maior experiência, até aquele momento, era o AJURI de 2000.
Agora imagine você estar a mais de 1.573 km de distância de casa, com escoteiros de várias partes do mundo, conhecendo um lugar maravilhoso e cheio de novidades. Por aí dá pra notar o quanto foi proveitosa essa atividade. Quando eu falei em "JAMBOREE dos grandes números eu não estava exagerando. Quer ver só? Foram 1 milhão e 200 mil litros de água e 24 mil refeições consumidas por dia, 2 toneladas de frango e carne e 900 kg de pães por refeição,. Para tanta comida, lógico, muitos banheiros - 350 - e nada menos que 640 km de papel higiênico - a distância de Curitiba a Foz do Iguaçu. Ainda acha pouco? Então veja só: 10 línguas diferentes sendo faladas e mais de 12 religiões. Quanto ao deslocamento, este é um capítulo à parte.
Do Centro de Convenções - onde estávamos acampados - até os módulos externos, havia 105 ônibus disponíveis, que saíam de forma alternada.Eram 8 sub-campos, sendo cada um deles composto por 20 tropas, cada tropa por 4 patrulhas e cada patrulha com aproximadamente 10 elementos. Foram 5 módulos (bases), sendo 1 interno e 4 externos. Os externos foram: Módulo 1 - Cataratas do Iguaçu , Módulo 2 - Usina Hidroelétrica de Itaipu, Módulo 3 - Paraguai (visita ao Museu e Zoo de Itaipu, atividades de orientação com GPS na reserva de Tati Yupi ), Módulo 4 - Aquático, onde foram realizadas atividades aquáticas e desportivas no maior lago artificial do mundo - Lago de Itaipu e, por fim, o Módulo 5 (interno) - Aldeia Mundial do Desenvolvimento.
O enfoque desse JAMBOREE foi a ALEGRIA, e realmente ele não poderia ter sido mais alegre. A experiência de conviver com várias culturas e raças contagiou cada membro. Na verdade eu não queria que o tempo tivesse passado tão rápido. Cada momento tinha uma novidade: era um escoteiro que acabava de chegar, uma estória que era contada com detalhes, um idioma que se tentava aprender ou mesmo gestos para se comunicar. Tudo estava em perfeita harmonia. Até as nossas bagunças eram maravilhosas! Imagine: sol, chuva e lama, muita, muita, muita lama... Por mais que tenha aprendido a arrumar uma mochila, lá na “época de lobinho , na volta quase que eu não conseguia fechá-la , era um tal de senta, puxa, fecha...e pronto. Eu tenho a certeza que aqueles dias ficarão gravados para sempre na minha memória. As amizades que fiz, os lugares que conheci, a fraternidade que usufrui, as canções que eu cantei, tudo isso somente estando no movimento escoteiro é que eu poderia viver. Realmente tem coisas que só o Movimento Escoteiro faz por você.
Na verdade eu escreveria folhas e mais folhas sobre essa experiência, mas tem uma observação que gostaria de fazer, até pelo fato de ter colocado o JAMBOREE DA ALEGRIA também como o JAMBOREE DOS GRANDES NÚMEROS: uma coisa me deixou triste - foi não ter junto a mim nessa aventura meus amigos do Marechal Rondon. Com certeza tudo teria sido ainda melhor. Com relação à grandiosidade que foram os números nesse JANPAM, sem dúvida o Marechal Rondon bateu um recorde - o do grupo com um único membro participando (trabalhando havia outros). Eu me fiz várias perguntas antes, durante e depois do JAMBOREE - por que só eu do meu Grupo? Onde erramos ? O que deixamos de fazer ? O que eu posso fazer para viver experiências como essa junto com o meu Grupo ? Infelizmente, até agora, só a última pergunta eu consigo responder - Fazer este artigo talvez estimule o meu Grupo a pensar e tentar mudar o futuro. Eu estou disposta a discutir, inovar, fazer como nossos colegas do Ceará, que sem ter condições financeiras para ir ao JAMBOREE, foram patrocinados por grupos da Escócia. Isso é criatividade e vontade de viver novas aventuras. Esse é o espírito escoteiro.
Fica o Alerta de que temos o compromisso de fazer sempre o melhor possível. Será que estamos fazendo ?Por fim agradeço primeiro a Deus, que me protegeu durante todo o JAMBOREE, depois aos meus pais, por terem me dado condições e apoio para estar lá. À U.E.B, meus parabéns pela organização e pela seriedade com que o JAMBOREE aconteceu.Espero ter você comigo na Tailândia.
Sempre Alerta ! Siempre Listo! Toujours Prêt! Weest Paraat! Bi-Ullamh! Almustaid!
Público
Por Danilo Farias
“Uma abordagem sobre tudo aquilo que é pertencente ao povo e a coletividade.”
Seja no Capitalismo ou no Socialismo, os homens que fazem política precisam ter claro o que é da sociedade, o que é público. Sem dúvida, este é um conceito pouco discutido no Brasil. Como escoteiros, sobretudo cidadãos, é importante tomarmos conhecimento de conceitos que dizem respeito a nós mesmos.
É comum, no Brasil, o individuo somente ter a consciência do bem privado. Somente exigir e, principalmente zelar, pelo que lhe pertence materialmente. Mas a esfera privada é muito maior, e nela, dentre outras coisas, existe a esfera privada pessoal, que engloba a família e todas as decisões relacionadas à vida do individuo e que não estão ligadas ao destino social, não envolvendo a vida e o interesse dos outros.
A esfera pública, por sua vez, abrange tudo aquilo que se faz na sociedade e que interfere no destino, nos interesses, nas atividades e nas ações de todas as pessoas de uma determinada sociedade. O público é a comunidade na sua dimensão mais geral, universal. Por exemplo, o esporte é público, assim como a cultura e a segurança. O exercício da liberdade também é publico.
Existe ainda a esfera estatal, que se refere ao poder constituído: o governo federal, estadual e municipal, o Congresso, o Judiciário, enfim tudo o que diz respeito ao Estado. Público é diferente de estatal, tanto que pode existir uma esfera publica que não seja estatal.
Um exemplo seria um número indeterminado de pessoas reunidas em torno de um interesse comum, que é um dos conceitos da esfera pública. Participar de um movimento ecológico é opcional, o cidadão trafega num campo de liberdade e autonomia, enquanto o homem público, o governador, o prefeito, trafegam em campos muito bem demarcados.
No Brasil, desenvolvemos a noção de estatal e de privado, mas não desenvolvemos a noção de público. Não temos por tanto uma ética de público, uma definição clara sobre o que se deve ou não fazer na esfera pública. Na democracia, o poder público deve predominar, encontrando se a esfera estatal e privada, a serviço deste. Como escoteiros, estamos na esfera pública, por sermos um número determinado de pessoas em torno de um interesse comum: formar o caráter dos jovens!
Texto baseado no livro “Ética e Cidadania” , do Betinho.
Um livro para educadores
Por Clóvis Henrique
O Escotismo é um movimento educacional. Os escotistas são os responsáveis pela promoção da educação não-formal preconizada pelo movimento. Portanto são educadores. Essa afirmação lógica está aqui para mostrar a pertinência do livro indicado.
Desta vez a dica não é de uma obra sobre o movimento, mas é sobre algo que diz respeito a sua essência. O livro que indicamos desta vez: Protagonismo Juvenil – adolescência, educação e participação democrática. O autor é o professor Antônio Carlos Gomes da Costa e a edição é da Fundação Odebrecht.
No livro o educador levanta conceitos importantes para o trabalho com a juventude e traça um histórico do protagonismo juvenil. Além disso trata de questões importantes para todos aqueles que buscam educar o jovem para a vida. O livro demonstra “a força que o país desperdiça ao ignorar a energia e o potencial de seus jovens”.
Acredito que todos aqueles que acreditam que o jovem tem o direito, e o dever, de ser o construtor e autor de sua história e da história de seu país devem ler esse livro. Um livro escrito para educadores e que sem dúvida nenhuma deveria ser incluído na leitura prévia dos cursos de formação de adultos do movimento escoteiro.
Gravidez Precoce na adolescência
Por Tamara Ribeiro
Cresce no país, o número de adolescentes grávidas que têm entre 12 e 18 anos de idade. Muitas vezes as razões para tal realidade estão aliadas à falta de informação, necessidade de afeto ou até mesmo estímulos lançados pela mídia, levando a aumentar o número de adolescentes grávidas precocemente.
Em todo país, são 1 milhão de adolescentes grávidas todos os anos, segundo as informações do Ministério da Saúde e com uma média de 200 mil abortos no mesmo período.
Difícil dizer se adolescência e gravidez se combinam. As meninas grávidas tendem a enfrentar novos, e pesados, desafios muito cedo. Passado o susto, a maioria das famílias apóia as meninas, embora existam também aquelas que as expulsam de casa, contribuindo ainda mais para o desespero da jovem mãe. Há também aquelas meninas que não querem assumir a responsabilidade e cometem atos, no mínimo, discutíveis.
As situações são diversas e contraditórias. Há meninas, entretanto, que se encantam com a gravidez, mesmo que não planejada. Outras, se apavoram e tentam escapar,mesmo sem ter para onde fugir.
Sabe-se, que independente da reação da mãe e das atitudes a serem tomadas daqui pra frente, toda adolescente tem o direito de receber informações a respeito de como evitar a gravidez. Mas a realidade de hoje nos mostra que muitas delas desconhecem os métodos anticoncepcionais e o seu uso certo e adequado.
Em todos os Centros de Saúde, a população pode obter tais informações e até mesmo sobre as doenças sexualmente transmissíveis. A atividade sexual deve ser tratada com bastante seriedade para que as possíveis conseqüências sejam encaradas com muita coragem e dignidade.
Os pensamentos doces de toda e qualquer menina, repletos de sonhos e fantasias, não devem ser interrompidos para viver uma realidade árdua e difícil de ser mãe antes da hora. As meninas devem sonhar, brincar, curtir a infância e aproveitar sobretudo essa fascinante fase da vida, onde não se é mais criança nem adulto completamente, a chamada adolescência.
Para colocar uma criança no mundo, é preciso ter uma vida estável para saber encarar os desafios e ter maturidade o bastante para amar, educar e cuidar de uma criança inocente. Criança que não pode levar a culpa da inconsequência de pais irresponsáveis.
Uma Reflexão sobre Persistência
Enviado por Gustavo Carvalho
Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado - a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento injusto, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO.
Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.
Não havia saída... Não havia alternativas para o pobre homem...
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a intenção, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. "Mas o que você fez?" E agora? Como vamos saber qual é seu veredicto?“ perguntaram "É muito fácil", respondeu o homem. "Basta olhar o pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o veredicto contrário." Imediatamente o homem foi liberado.
MORAL DA HISTORIA:
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída.
Pensar enlouquece... Pense!
“Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo”
F. Nietzsche
“Ser jovem é trazer dentro do coração todo o ardor do sol.”
Rui Barbosa
“Pecar pelo silêncio quando se deveria protestar transforma homens em covardes.”
A. Lincoln
Você é capaz?
Resposta do último desafio: O último desafio que apresentamos tinha uma resposta longa, e longo foi o tempo que esperamos para que houvesse o ganhador do chaveiro., Bom, a resposta estará na página do Cerrado, e os leitores que mandaram a solução poderão ver que o chaveiro continuará com o chefe Xaud...
Nesta edição o desafio é de lógica, confira:
A festa já vai começar e você deixou sem capa os seus CDs do Pato Fu, Deep Purple, Zeca Pagodinho, Metallica, Britney Spears e Seal. (sim, você é um cara bem eclético). Por sorte, você se lembra de alguns detalhes da posição deles sobre a mesa e sabendo essas informações não há nenhum risco de decepcionar seus amigos, que pediram Pato Fu. São elas:
1. Os seis cds têm um, e somente um, selo cada mas de duas cores diferentes, um amarelo e um verde.
2. O primeiro selo é verde, o segundo e o terceiro são amarelos, o quarto e o quinto também são verdes. O último tem o selo amarelo
3. A banda escolhida está entre Metallica e Britney Spears.
4. Há dois cds entre Metallica e Zeca Pagodinho.
5. Britney Spears e Pato Fu estão imediatamente à direita de um cd com selo verde.
6. Deep Purple e Seal têm selos da mesma cor.
Respostas na próxima edição.
Ruim de dar dó!
O médico mal-humorado indagou para o cliente, que acabara de entrar:
- Todos têm mania de se automedicar. Você, por exemplo: O que fez antes de vir aqui
- Passei na farmácia – respondeu o cliente.
- É? E qual foi a resposta idiota que o cretino do atendente (porque, infelizmente, farmacêutico em farmácia ainda é caso raro no Brasil.) te deu?
- Ele mandou vir aqui, te procurar!
Sabe qual a semelhança entre do o Ayrton Senna e o doidinho com a empresa aérea TAM? É o doidinho é tantã e o Senna é Tam – Tam – Tam, Tam – Tam – Tam...
O dono do bar local estava tão seguro de possuir o garçom mais forte das redondezas que ele tinha oferecido mil reais a quem conseguisse extrair um pingo a mais de qualquer limão espremido por ele. Muita gente apareceu (lutadores de boxe, halterofilistas, etc.) mas ninguém conseguiu ganhar a aposta. Um dia chega um sujeitinho, vestindo um terno de poliéster, de óculos tipo “fundo de garrafa“ que diz com uma voz fraquinha:
- Gostaria de tentar.
Após todas as gargalhadas pararem, o garçom concorda. Pega um limão e o espreme até a última gota. Em seguida, entrega os restos ao “fulaninho” . Mas a turma pára de rir quando vê o homenzinho tirar seis gotas do bagaço do limão. O dono do bar não discute. Paga os mil reais. E aproveita para perguntar:
- O que é você faz na vida? Tem uma academia de ginástica? O homenzinho sorri e responde:
- Não. Trabalho na Receita Federal.
Equipe de O Cerrado:
Ramo Escoteiro: Carolina Ribeiro
Ramo Sênior - Gustavo Carvalho, Heloísa Carneiro, Paula Barreira e Tamara Ribeiro
Ramo Pioneiro – Clóvis Henrique, Danilo Pires, Diogo Gonçalves.
Colaboradores - Jefferson Matos e Marcelo Xaud.
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